domingo, julho 29, 2007

Sras e Srs, ele põe os olhos grandes sobre mim

Tô bolhuda. Um alien se instalou entre meu nariz e meu olho esquerdo. Está horrível.
Cheguei hoje de um lugar frio para outro mais frio ainda. Brasil ganhou 54 medalhas de ouro no Pan pan pan pan...
O e-mail que poderia e deveria definir meu semestre: voltou.
Minha caixa está lotada: de spam!

É isso... vou ali me enforcar, tomar suco de cenoura e ouvir Tropicália. Nessa ordem. Como sempre.

Cenoura faz bem pra vista.

quinta-feira, julho 19, 2007

Observe o mundo de um jeito diferente, observe de um jeito seu.

A frase título desse post foi feita por um garoto de 10 anos. Um garoto que tem me ajudado a ver o mundo de um jeito meu, um jeito diferente.

Tem um outro garoto que tem me ajudado nisso também. Ele tem mais que dez anos, porém outro dia ouvi que ele parece ser muito muito muito mais novo que eu. Se é assim, alguém muito muito muito mais novo que eu deve também estar na pré-adolescência, afinal, eu tenho 30 anos.
Sim, agora sim eu cheguei aos 30, na época em que escrevi as histórias da Virgínia, eu tinha 27 aninhos.
Cheguei aos 30 com o olhar de uma criança ajudada pelo olhar de dois garotos.
Acordei apaixonada sem sentido aparente. Do jeito que eu gosto, do meu jeito. Minhas paixões residem nas coisas que não são passíveis de fazer ou ter sentido. Residem no silêncio, no ritmo, no ponto e vírgula e nas entrelinhas de uma escrita poética.
Tirei minha lancheira do armário, coloquei chocolate e suco de laranja.
Se quiser repartir o lanche comigo, procure-me aqui, na hora do recreio. Não tenha receio. Eu vou adorar!


PS - Turmalina, pra você guardei uma maçã.

domingo, julho 15, 2007

Lá vou eu de novo como um tolo...

Conversar com os antepassados e lembrar das vidas passadas já mortas: filme de terror, centro espírita ou necessário para seguir em frente? Sei lá, só sei que essa semana foi um recordar é viver de embrulho estomacal, porém feliz. Exceto por ter redescoberto que meu falar tudo com tudo é considerado nada com nada, ainda que eu seja mais compreensível que o resto do mundo.
Compreensível e compreensiva. Apreensiva também.

Acho que era isso que eu queria vomitar após o almoço de domingo. Agora é hora do papel de bala dançando ao ritmo do vento sobre a rua deserta.
Vou ali me embebedar de paisagem urbana: o quadro chamado Solidão que eu mais gosto.