domingo, novembro 30, 2003

Seja Ativa II!

Eu falo que o Edu é uma delícia!

(E eu estou zumbótica!)


Apenas mais um weblog...


A Adri e o Pê disseram que era para eu tirar a "descrição" do meu blógue (gostei de aportuguesar), porque eles disseram que não é dispensável.
Mas não consigo pensar em outra "descrição", alguma idéia para classificar isso aqui?

PS- esse post foi escrito só para voltar a colocar a Adri com link e também porque um dos grandes motivos do Jogo da Dama não ser dispensável, foi porque através dele eu fui me aproximando dessa moça que eu encontrava pelos corredores da faculdade, mas não imaginava o quanto ela é uma pessoa maravilhosa, simpática e ótima fotógrafa.

Detalhes antigos

Escrito no dia 06/02/2003, publicado nos antigos detalhes distantes. Está aqui novamente porque eu e o Menino Experimental conversamos ontem sobre o livro "Fragmentos de um discurso amoroso" e o Pê me disse que a parte que ele mais gostava era o da espera. Comentei sobre esse texto e o que eu penso sobre todo paulistano ter um rosto de espera e disse a ele que colocaria o texto aqui.

Hoje jantei num restaurante da faculdade. É, não tava tão sem grana assim e deu pra escapar do bandejão. Tinha acabado de ver um filme do Almodòvar que tava passando por lá. Um dos primeiros dele, muito engraçado.
Bom, voltando ao jantar. Fui sozinha. Gosto de fazer algumas coisas sozinha que os outros dizem ser chato, como ir ao cinema, jantar em restaurantes, tomar um café em um "café" e ficar estudando ou lendo jornal. A única coisa que me recuso a fazer sozinha é beber. O dia que fizer isso, saio do bar e vou direto pro AA.
Estava lá, fiz meu prato, odeio self service, mas tudo bem, a comida a essa altura já não era o importante. O mais legal foi ficar observando as pessoas que também estavam sozinhas. Lembrei de uma conversa com o sobrinho, comentamos uma vez que é interessante perceber que essas pessoas agem como se estivessem esperando alguém.
Elas olhavam para a porta como se a qualquer momento fosse chegar quem esperavam, terminavam seu jantar e ninguém aparecia. Saíam com cara de quem tinha levado um bolo. Poderiam realmente estar esperando alguém, contudo, em um restaurante em que nos servimos sozinhos, as pessoas às vezes dividem mesas, faltam cadeiras e as perguntas:
"Posso me sentar aqui?" - ou - "Posso pegar a cadeira ou você está esperando alguém?" - geralmente são ouvidas e a resposta é quase sempre a mesma: "sim, pode"- o que significa que não esperavam ninguém.
Então, já com a comida fria, comecei a rabiscar algumas hipóteses . É tão intrigante a reação de um paulistano, ou de alguém que mora em São Paulo, diante da solidão ou do fato de estarem sós.
1) Fazem de conta que esperam alguém para não admitirem pra si mesmos sua solidão;
2) Querem mostrar aos demais que não estão sozinhos, mas que a pessoa simplesmente não apareceu;
3) Talvez esperem realmente alguém, mas não alguém marcado, um alguém qualquer que os façam sentir melhor e por isso olham constantemente para porta. Quem sabe o "alguém" entra... e;
4) Esperam a si mesmos refletindo o desejo do outro.

sábado, novembro 29, 2003

Aniversário

Hoje é aniversário do Edu.
Se quiserem ler o que escrevi sobre, entrem nos Detalhes Distantes.

Seja Ativa!

Eu falo pra vocês que o Menino Experimental é uma delícia!

sexta-feira, novembro 28, 2003

Save me

Se não estou enganada, semana que vem meu Peter Pan volta a São Paulo...

If you could save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone
You struck me dumb like radium
Like Peter Pan or Superman
You will come to save me
C'mon and save me
If you could save me

Samba de intelectual

Hoje fui num sambinha. Um tempão que não ia num sambinha. Mas sei lá, não gosto de samba de intelectual. Sério mesmo. Gosto é de me enfiar no meio do povo e mexer as cadeiras. Gosto de sambar! Bom, todos dizem que eu não tenho cara de quem gosta de samba, não devo ter mesmo, mas tenho pé de quem gosta de samba e deixo muito negão de boca aberta quando começo a sambar.
E aí, tenho que me contentar, porque o tipo de samba que eu gosto só em roda de intelectual, e esse povo, além de não ir à praia, não sabe sambar.

Se alguém souber de um lugar que toque Cartola, Noel, Wilson Batista e que o povo também dança no local, me chama pra sair no outro final de semana? Esse agora não dá, mas no outro já estarei de férias...
Bem, o local de preferência deve ser em São Paulo, tá?

quinta-feira, novembro 27, 2003

Ecos

comumente é assim:
eu me mostro inteiro pra vc, mas só um pedaço do inteiro
eu tiro a roupa pra que vc nunca veja que eu sou o leão

(Menino Experimental)

comumente é assim... tiramos a roupa para que não nos vejam nus.

quarta-feira, novembro 26, 2003

Agradecimentos:

Primeiro quero agradecer publicamente ao Moacy pelo presente. Infelizmente ainda não tive tempo para começar a ler o livro, porque ando atrapalhada, atarefada, atabalhoada com trabalhos de faculdade, tendo que fazer esperar os livros que não estão nas bibliografias dos professores. Valeu mesmo, fiquei extremamente surpresa com seu gesto e, principalmente, lisonjeada por alguém tão conhecedor de poesia, prosa e, recentemente descobri, um dos maiores conhecedores de HQ, ser leitor dos devaneios dessa humilde beduína que, assim como os demônios, habita em desertos...

E segundo, quero agradecer a visita de Ricky Goodwin . Enfim, estou pra lá de feliz com o comentário, com a visita. Eu poderia escrever um enorme texto sobre minha admiração, mas estou sem graça.

Ah, sei lá, eu estou um tanto em estado de choque, porque nunca pensei que seria visitada por pessoas tão ilustres. Estou com medo de escrever minhas bobagens...


Fazendo conta:

30 anos de ditadura militar + 5 anos gorverno Sarney + 2 anos governo Collor = 37 anos de Direita pedindo arrego ao FMI
2 anos governo Itamar + 8 anos governo FHC = 10 anos de Centro pedindo arrego ao FMI

Hum...

1 ano governo Lula = 1 ano de esquerda pedindo arrego ao FMI.

E ainda dizem que tudo passa... tudo muda... "que não entrarás por duas vezes num mesmo rio..."

terça-feira, novembro 25, 2003

Conversa educacional:

Negro Anjo: Sabe o que é "tc"?
Nice: teclar?
Negro Anjo: Não, ter coito.

Cyber modernidade

Estavam todos numa rodinha conversando, aparentemente quase todos se conheciam, exceto uma garota baixinha, olhos azuis, cabelos longos negros. Começaram as apresentações:

- Oi, eu sou boneca.blogspot
- E aí, eu sou batatasfritas.blogger
- Oi, gatinha, eu sou o garanhao.com
- Prazer, eu sou whoiam.com.br
- Ah, legal, eu sou Suzana.
Todos responderam:
- Só Suzana?
- Suzana Meireles.
- Como assim? é ponto o quê? - disse boneca.blogspot
- Ponto nada.
- Você não tem blog???? - disse espantadíssimo garanhao.com, que havia se interessado pela garota.
- Não.

Imediatamente todos se afastaram, garanhao.com chegou a comentar:
- Garota estranha, bonita, mas muito estranha. Como assim? Não tem blog...

...

Às vezes acho que Deus é um escritor medíocre que transformou a minha vida em uma ficção sem qualquer valor literário.


(Essa é a única fala da personagem do meu romance que eu lembro.)

Minhas semelhanças com Jô Soares

-Somos gordos.
- Odiamos doce de coco e achamos que cocada tem gosto de sabão.
- Torcemos para o Fluminense.
- Gostamos de Raul Seixas
- Somos de capricórnio e nascidos em janeiro.
- Falamos demais.

Será que um dia eu vou ter um salário e uma conta bancária igual a dele?

segunda-feira, novembro 24, 2003

Créditos
Pra quem gostou da foto, os méritos todos são da fotógrafa, minha querida Adri.
Quero ver alguém dizer que eu pareço o Michael Jackson de novo!!!!

PS- Bety Boop tá batido, viu? Eu sei que eu pareço, aliás, tô cansada de ser chamada assim.

domingo, novembro 23, 2003

Jura que é sexy

Até o fim
(Chico Buarque)


Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim

Inda garoto deixei de ir à escola
Cassaram meu boletim
Não sou ladrão, eu não sou bom de bola
Nem posso ouvir clarim
Um bom futuro é o que jamais me esperou
Mas vou até o fim

Eu bem que tenho ensaiado um progresso
Virei cantor de festim
Mamãe contou que eu faço um bruto sucesso
Em Quixeramobim
Não sei como o maracatu começou
Mas vou até o fim

Por conta de umas questões paralelas
Quebraram meu bandolim
Não querem mais ouvir as minhas mazelas
E a minha voz chinfrim
Criei barriga, minha mula empacou
Mas vou até o fim

Não tem cigarro, acabou minha renda
Deu praga no meu capim
Minha mulher fugiu com o dono da venda
O que será de mim?
Eu já nem lembro pronde mesmo que vou
Mas vou até o fim

Como já disse era um anjo safado
O chato dum querubim
Que decretou que eu tava predestinado
A ser todo ruim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim

Odiario

Eu odeio domingo.

sábado, novembro 22, 2003

Ah, seu olhar me fascina

à Rosa Julieta

Esse olhar que seduz
Conduz por vias tortuosas
entre espinhos feitos de palavras
e a pele macia qual pétala de rosa

Nas mãos delicadas de menina
um copo de caipirinha;
grande, cheio, pouco gelo
muita pinga
Destilado, seu veneno
E seu olhar que fascina

Ah, seu olhar me fascina
reflete a puta de várias esquinas
a virgem sóbria
a menina
a dor da realidade contida
o amor da irrealidade vivida.

Ah, seu olhar...
seu olhar me fascina.


Parabéns, minha amiga... esse é o sexto poema de aniversário. Esse é o sexto ano de amizade.
E só falta uma coisa: marcarmos um cinema, né? Porque só isso que a gente ainda não fez junto...
Te amo!





Mulheres que eu faria fácil:


David Bowie



Lou Reed



Mário Betão*.




*A Carol chamou Betha assim e eu gostei, afinal, quem precisa de pau com um nariz desses...

sexta-feira, novembro 21, 2003

Procura-se

Homem baixinho, na curva perigosa dos 50, que deixou meu quarto em desordem e que eu amo perdidamente.

Se alguém souber desse Sr sumido com problemas de invasão no seu computador, por favor, entre em contato comigo ou o avise que preciso muito dele, porque nessas horas em que só as lágrimas é que falam, somente consigo conversar com ele que muitas vezes não sabe o que dizer, mas fala um gostoso: "eu te amo" - com sua voz rouca de homem maduro, que me dá um conforto para conseguir dormir e levantar da cama no dia seguinte.

E eu pergunto: isso é vida?

As pessoas devem me achar "a deprimida". É, eu sou, eu sei.
A gente acha bonito dizer que não sabe da onde vem a tristeza: às vezes digo que é dor de poeta (ora, como se eu realmente tivesse a certeza de que sou poeta), às vezes falo que é porque tenho a sensibilidade de achar que tudo é um verso esperando para ser escrito ou recitado, e realmente acho isso, há tantos poemas e tanta poesia no cotidiano que meus olhos se encantam e querem refletir toda essa paixão (no mesmo sentido de "Paixão de Cristo", que não estava apaixonado por ninguém, é na verdade o sofrimento de Cristo.)
Fica bonito assim, fica mais fácil aceitar. Mas não é nada disso e dói, dói, porque seria mais bonito ser tristeza do desconhecido, ser abandono do amor reprimido, ser a possibilidade do impossível. Dores não menos doloridas, mas sim, muito mais bonitas...

Quem dera ser "Carolina", como alguns já disseram. Sinto-me Macabea: o pão adormecido que não dá vontade de comer.

Meus medos

Nem Deus ou o Diabo
amor, próximo ou paixão
nada disso temo,
nada disso tenho,
os meus medos estão
nas coisas do coração.

O pulsar, bombear
colesterol, o bom
o cigarro, do mal
a gordura, o peso
deixar de ser obeso
Adrenalina, endorfina
queria mesmo um pico de heroína
na hipertensão arterial
levada em Raio X de Tórax
num eco, eletro que diz:
Cardiopatia - Apatia!
Isquemática - faço conta
na medicina matemática,
pois os meus medos estão
nas coisas do coração.

O mundo moderno
que se destrói por erros do antigo
coração é grande e cabe todos os mundos,
mas as leis naturais a todo momento
repetem : é a vida!
E eu pergunto: Isso é vida?
Comida sem gosto - saudável
Vida sem desgosto- impossível
são as leis naturais - nada de emoção
E os meus medos estão
nas coisas do coração.

Constatação

Eu ando lendo o Velho Testamento demais!

PS- Isso não é uma coisa ruim, recomendo a leitura da Bíblia, especialmente aos crentes (no sentido de crer, nada a ver com religião), pois a maioria das pessoas que eu conheço que já leram a Bíblia são ateus. É meio o que acontece com os Marxistas, tá difícil encontrar um marxista que tenha lido Marx, a maioria lê autores do paradigma marxista, mas ir direto em Marx, ninguém vai, e ficam arrotando "frases" feitas, milhares de chavões, igualzinho ao povo que fica com a Bíblia debaixo do braço nos trens e ônibus da cidade gritando:"Jesus te ama!"; "Eu era homossexual, agora entrei para Universal" - e a Bíblia enfeitando o braço como Che Guevara andou enfeitando biquini de Top Model.

Dúvida

Eu não sei se tenho mais medo do diabo, ou do deus do velho testamento.

quinta-feira, novembro 20, 2003

Sete faces

Quando eu nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai gauche! ser Nietzsche na vida.




quarta-feira, novembro 19, 2003

Lembram dele?

Para não deixar meus queridos dois leitores sem textos, um antigo de novo...
Ah, seu Zé virou roteiro para um curta, se alguém quiser filmar, entra em contato comigo.



Cê precisa conhecer "seu" Zé Leão.

Estava eu no ponto de ônibus, o de sempre, quando precisei entrar no bar do Barbosa para pedir fogo. Nunca tenho como acender meu cigarro, Barbosa já está acostumado. Pedi um isqueiro, desde que um cara do ponto me disse para não pedir fogo para um homem, sempre digo isqueiro ou faço um sinal. Barbosa me deu um fósforo e começou a puxar assunto. Eu estava sem pressa, ficamos conversando.
- Você precisa conhecer "seu" Zé Leão. Sabe aquele home grande que tava aqui?
-Qual, o de camisa azul?
- Ele mesmo, é o Zé. Home bom, eletricista, o melhor do bairro. O único problema é a Creuza.
- Quem é Creuza?
- A mulher dele, bate nele. Coitado do Zé, sustenta a família inteira, criou os filhos. Home bom, eletricista, o melhor do bairro. E a Creuza bate nele. Eu falo pra ele: "Zé, ela te bota chifre, home!", mas ele nem responde. Vai pra casa, coloca o salário todo na mão dela.
- Ele num liga? - comecei a me interessar pela história.
- Liga nada, a Creuza bebe todo o salário dele, bota chifre nele e pra ele tudo bem. Cê precisa conhecer ele, home bom, eletricista, o melhor do bairro!!! Criou os 2 filhos, tudo moço bom, um tá até na faculdade. Outro dia a Creuza veio aqui beber, num deixei. Afronta! Vem gastar o dinheiro do Zé no meu bar? Num deixei e nunca vou deixar. Ainda veio com um dos macho dela, afronta das braba. Eu avisei o Zé, mas ele nem disse nada. Também, ela bate nele. Outro dia, garrou no pescoço dele e num largava.
- Ela deve ser forte, um homem daquele tamanho.
- É nada, a mulé é baixinha e magrinha. Também não come, só bebe pinga. Mas o Zé Leão é home bom, não faz mal nem pras moscas. Só entra em briga pra defender os filhos e a vagabunda da mulé dele. Ele num gosta que eu fale assim, mas é vagabunda mesmo. Afronta! Vem beber no meu bar, o marido dela é meu amigo. Foi ele quem fez a fiação todinha daqui. O home trabalha bem... é o
- Melhor do bairro, né?
- É sim.
O ônibus chegou. Despedi-me do Barbosa e entrei. Os motoristas da linha já até me conhecem, tem dia que não preciso nem dar sinal.
Dias depois o Barbosa me chama pra dentro do bar:
- Num apareceu mais.
- É que consegui carona com uns amigos.
- Cê num sabe o que aconteceu.
- O quê?
- A Creuza morreu.
- Seu Zé quem a matou?
- Não, e o Zé é home de matar alguém?
- Pelo que o Sr disse, não mesmo.
- Quem matou foi o amante dela.
- O amante?
- Um dos... Ele conheceu o Zé, ficou com dó dele, não achou justo o que ela fazia. Pegou raiva quando, aqui mesmo no meu bar, ela veio beber e trouxe outro macho.
- O amante ficou com ciúmes?
- E quem vai ter ciúmes daquele bicho feio? Ficou é com raiva, pegou a Creuza pelos cabelos e disse na minha frente: "Cê num vale nada, mesmo, tem um marido igual ao Zé e fica aí desfilando com um monte de macho que só te usa pra pagar a pinga, eu mesmo fazia isso, mas não vou fazer mais. Seu marido é um home bom, é o melhor eletricista do bairro. Não merece".
- Nossa, ele gostou mesmo do "seu" Zé.
- E quem não gosta do Zé, home bom igual aquele... O cara saiu daqui levando a Creuza pelos cabelos, dois dias depois encontraram a mulé morta lá no matagal perto da igreja.
- E o amante?
- Ninguém mais sabe dele.
- E o "seu" Zé?
- Vive chorando pelos cantos, mas tá melhorano. Cê precisa conhecer o Zé Leão...
- Eletricista, o melhor do bairro, né?
- Anrã! E olha, quem conhece o Zé gosta muito dele.
- Eu tô vendo...

segunda-feira, novembro 17, 2003

Sorria: você vai ser capa de jornal e aparecer na TV






Idéia da minha amiga, companheira numa dupla sertaneja, Mara. Ela pensou nisso ao ver a reação do público no filme "Cronicamente Inviável" quando cenas que deveriam chocar, faziam a platéia rir.
Adorei a idéia, porque pensei a mesma coisa quando assisti "Cidade de Deus" e o público achava graça ao ver uma criança matando um monte de gente e na cena em que, por estar falando demais, um cara é morto.

Milhares de palavrões!

Quando fiquei por seis meses sem falar português, quando tudo estava errado eu só queria uma coisa: poder xingar na minha língua. Ali percebi o quanto um "FODA-SE" é importante, o quanto mandar alguém pra "PUTA QUE PARIU" faz bem e, principalmente, o quanto dizer:
Caralho! Puta que pariu! Que MERDA!!!, ao receber uma notícia péssima como a de hoje, alivia por alguns instantes...

domingo, novembro 16, 2003

Link

Lá vai a minha preguiça ficar brava, mas vamos aos links:

Primeiro uma beduína como eu, a Srta Layla que tem nome de fábula árabe: "Layla Badawya".

Correndo com Lobos

Agora dois links de um mesmo autor. Um dia recebo um e-mail de uma moço dizendo que havia se identificado com meu gosto para filmes e achou meu blog criativo. Disse também que não era blogueiro, mas era poeta. Na época do e-mail sim, só que agora é blogueiro e poeta, e aí vai os links para quem gosta de poesia escrita, visual e cinema:

Poema Processo;

Balaio Vermelho


Interna - especialmente para Negro Anjo, Zuleide e todos que entenderem!

DEIXA EU TE CHAMAR DE CADELÃO?


Eu e a bola

Desde menina que sou apaixonada por futebol. Não tanto quanto meu irmão, cuja primeira palavra foi "GOL", mas sempre fui encantada por esse jogo que, aparentemente, não agrada as mulheres.
Estranhamente virei torcedora de um time que não é do meu estado, que há muito tempo não ganha coisa nenhuma e, pela lógica, não faz sentido nenhum ser torcedora do Fluminense. Já inventei milhares de desculpas, entre elas a sonoridade de "FlaFlu" e daí ter escolhido Flu, o fato de Chico Buarque ser tricolor, também já foi uma de minhas desculpas e, a mais romântica delas, que eu chamo de uma espécie de explicação mitológica: "não explica nada, mas que é bonita, é", foi o fato de ter nascido na cidade de São Sebastião, no mês de Janeiro e em plena balsa. Então quando me perguntam: como uma paulista pode torcer para um time carioca, eu respondo que não sou da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, mas sou da cidade de São Sebastião do mar de Janeiro.
Como vocês podem ver, essa explicação não tem fundamento algum, mas é bem bonitinha. E se você, caro leitor do sexo masculino, estiver pensando que isso é bem coisa de mulher que não entende nada de futebol, sinto decepcioná-lo, mas se há alguma coisa que eu entendo é futebol. Poucas coisas em mesa de bar me deixam tão à vontade quanto falar sobre o meu Flu, ou qualquer outro time que esteja em pauta.
Lembro-me de um quadrinho de "As cobras" do LFV, em que uma dizia à outra:

- "A Terra é redonda e chata nos pólos.
- É, e nos domingos sem futebol".


Há um tempo atrás, eu concordava plenamente, pois eu odeio Domingo e sem futebol então me dá depressão. As únicas coisas que me fazem sair de casa nesse dia são quando tenho que me despedir de um amigo, ou ir ao estádio ver um jogo. Uma das minhas maiores frustrações é nunca ter ido ao Maracanã. Contudo, hoje em dia, o futebol e o Fluminense não me trazem tanto prazer como antes - aliás, prazer é a melhor palavra para definir um GOL de seu time em final de campeonato.
Eu poderia dizer que isso acontece porque esse campeonato de pontos corridos é racional demais para o futebol brasileiro, a coisa fica matemática: o time ganha e calcula quando pode perder, e isso tem muito mais cara de europeu. Poderia dizer que é porque o Flu está ruim das pernas, quase caindo de novo, mas também não é, afinal, está muito mais emocionante a expectativa pra saber quem vai cair (além do Grêmio), que saber quem vai ganhar, embora eu tenha certeza de que o Payssandu está louco para reviver o clássico Paraense, PayssandyXRemo, e vai cair para série B, deixando o meu Flu em seu devido lugar. Além disso, o Flu já caiu até pra série C e eu continuei acompanhando e me empolgando, sem me importar com tiração de sarro de Juventino. (Pois é, até torcedor do Juventos tirou uma da minha cara e eu continuei fiel e apaixonada por futebol e pelo Fluminense.)
Poderia dizer que é saudade do futebol "moleque", do amor à camisa, e todos esses adjetivos que cronistas esportivos adoram dar para o jeito de jogar do Pelé, do Garrincha e do povo das antigas. Mas eu não vi nem a Copa de 70 (em vídeo não vale), que dirá as que o Garrincha jogou. A probabilidade de que eu viesse ao mundo, quando ambos estavam no auge de suas carreiras futebolísticas, era tão remota quanto a que eu tenho hoje de ganhar na loteria. (Um dia explico porquê).Vi a copa de 82, a de 86, vi Zico jogar, isso é um orgulho sim, só que não é o motivo do meu desencanto.
Meu desencanto é tão inexplicável quanto eu torcer para o Fluminense e agora que ele voltou à série A eu acompanhar menos os seus jogos do que quando estava na série C, e ter um gol de barriga, do atual técnico do Flu, como um dos mais bonitos que já vi. É tão estranho quanto o Eduardo ainda achar que o Grêmio tem chance de não cair. É tão esquisito quanto jogo do Flamengo ou do Corinthians com só meia dúzia de dois ou três torcedores com cartazes para aparecer na TV. É tão sem sentido quanto o Santos com poucas chances de vencer o campeonato. É tão sem noção quanto a reeleição do Eurico Miranda no Vasco. É tão idiota quanto Galvão Bueno gritando "Ronaldinho" na Copa do Mundo. E, na verdade, é tão chato e triste quanto domingo sem futebol!

Descrente

Se a paixão chegasse de repente
Abrisse a porta e a janela
Entrasse e ficasse na minha frente
Insistindo para olhar pra ela
Se suas mãos delicadas e singelas
Tocassem meu corpo
e sua boca gritasse meu nome
a me fazer juras eternas
Afirmaria, descrente,
que seu toque não me aquece
e sua boca mente.







sábado, novembro 15, 2003

O Amor

Filme de amor favorito: "Casa Blanca"
Peça de amor favorita: "Fausto"
Romance de amor favorito: não consigo lembrar! O único que vem à cabeça é "Amor nos tempos do cólera" e como não consigo lembrar de outro, não dá pra ser meu favorito. Claro que a maioria dos livros têm uma história de amor, o que eu quero dizer é que não consigo lembrar de um livro cuja história de amor seja o ponto que me chamou mais atenção. "O jogo da Amarelinha" tem a melhor trepada e o melhor beijo que já li. "Avalovara" tem a história mais louca sobre um homem e três mulheres, mas não posso dizer que nenhum desses livros o amor é o que chama atenção, como no do Garcia Márquez.

Percebo então que o Amor pra mim passa desapercebido nos romances, nos filmes eu gosto da lembrançca e em peças fico com as tragédias, mas não como em "Romeu e Julieta" que eles morrem por amor, mas em Fausto que apesar de redimi-lo, o amor o mata.

quinta-feira, novembro 13, 2003

Fica comigo essa noite.

Isso é tudo que eu gostaria de dizer a qualquer pessoa que batesse em minha porta, que eu encontrasse ao sair na varanda ou mesmo que estivesse online neste momento.
Não, não estou falando de amor ou sexo, eu só gostaria de encontrar alguém que pudesse me distrair, sem esse papo chato de "quer tc", "como você é" que a gente encontra na net.
É tão tarde para ligar para quem quer que seja... é tão tarde para sair de Macondo, ainda que eu pudesse sair... Eu só preciso esquecer, só preciso esquecer e, infelizmente, depois do que acaba de acontecer, sei que não vou conseguir dormir...

Ah, eu realmente queria encontrar alguém e dizer: "Ei, você aí, fica comigo essa noite?"

Grandes produções de esquerda:


Após ouvir alguns nomes de acampamentos do MSTS, perguntei:
- E eles sabem quem foram Lamarca, Anita Garibaldi...
- Ah, a gente explica, também se deixar vira acampamento "Carla Perez"

Voltei pra casa pensando: não é banalizar ainda mais um movimento, fazendo com que pessoas aceitem uma imposição de revolucinários com os quais eles não se identificam do que deixar um nome genuinamente popular? Não é Carla Perez mais representante do povo que Lamarca, já que a dançarina é o maior exemplo do que anos de abandono e descaso com uma classe social oprimida resultam?

quarta-feira, novembro 12, 2003

Vivendo e apredendo

- Ih, ele é PAM.
- Pan de Pan-sexual?
- Não, é Passivo até a morte.
- ...

****

- Acho que ela é HTML
- Trabalha com informática?
- Não, HT (hetero) meio lésbica...
- ...

Cultura inútil

Tijuca vem de ty- iuka que em Tupi significa água podre.
Ipanema vem de y-panema que em Tupi significa rio imprestável.

Aí, fiquei me perguntando: será que desde o tempo dos Índios o Rio era poluído?

E falando em índios, em "As invasões bárbaras" tem uma hora em que o protagonista fala sobre os massacres dos Índios na América Latina. Há um tempo atrás, li documentos dos cronistas europeus dos séculos XVI e XVII, sobre os povos do "Novo Mundo" e pensei, exatamente, no que ele fala no filme. Meu professor de Tupi também já havia comentado algo parecido:
Um dos maiores massacres da Humanidade foi cometido com a benção da Igreja Católica, em nome de um deus (sim, com letra minúscula, porque esse deus aí é humano), e ninguém fala nada.
Se formos pensar em termos de quantidade, se é que isso faz alguma diferença, porque pra mim, matar uma pessoa já é terrível, o Holocausto e as guerras do Séc. XX não foram tão sangrentas quanto o massacre dos índios pelos espanhóis, portugueses, holandeses e franceses.

terça-feira, novembro 11, 2003

Visitas

Eu nunca tive tantas visitas originadas de um mesmo local (em um único dia), quanto no dia de hoje. Nossa, acho que se eu tivesse um número tão alto de visitas diárias, como esses "blogs famosos", ficaria com vergonha de postar qualquer coisa. Geralmente quando releio algumas coisas que escrevi, sinto vontade de chorar, tamanha a bobagem diante de meus olhos...
Enfim, agradeço o moço que provavelmente não lê isso aqui, mas que deve ter visto meu endereço em seu contador, já que o seu site está recomendado, e ratifico a recomendação, porque é bem legal. (Aliás, ele tem um filho lindo.)

As invasões bárbaras...

Filme deliciosamente pessimista e politicamente incorreto. Eu chorei, eu ri muito e me encantei.
Vale conferir, é realmente muito bom.


domingo, novembro 09, 2003

...

À tarde, após o almoço, assistir um dia perfeito e ao findar o sol, a lua mais bela do mundo desponta no horizonte.
O nó, os nós, nós... o assistir do espetáculo da lua que dizem ser branca, mas aparece com tons avermelhados. As histórias de amor da realidade não são completas porque não há uma trilha sonora: pode haver garoinha fina, pode haver lua, encontro inesperado, mas não há aquela música que começa tocar nos filmes, começa baixinho e vai aumentando conforme os amantes juntam seus lábios...
Mesmo em momentos solitários em que a lua se faz companhia, não há essa música que torna tudo mais belo, mais simples e mais fácil de suportar.
Não há música e a cena se faz triste, se faz sem graça, sem expectativa de ponto de virada... não há o ponto de fuga que marca a perspectiva, o enquadramento é ruim, a fotografia, ainda que acompanhada de uma bela lua cheia, não é bem feita. O roteiro inacabado e o diretor, seja lá quem for, nem se preocupa com a edição.
Os que assistem a cena pensam: ainda bem que não paguei por isso...
A atriz pensa: se ao menos eu recebesse um cachê...


Calma, amigos

Eu não acabei com o blog, muito menos vou ficar uma longa temporada sem escrever. Eu só vou ausentar-me por alguns dias, porque estou em final de semestre na faculdade e peguei alguns trabalhos para fazer, apenas isso.

Aproveitando o post eu queria dizer uma coisa:

Eu estava lendo os posts escritos no antigo endereço dos detalhes distantes, blog coletivo em que escrevo com grandes amigos cujo link do novo endereço está aí do lado, sobre a vinda do Edu e da Fabi a São Paulo. Gente, que saudade é essa que não pára de crescer! Eu preciso vê-los de novo, preciso abraçar e beijar essas duas pessoas que fizeram de um momento ruim da minha vida, uma coisa boa para lembrar.
Ai, Edu, eu nem sei o que dizer... Fabi, minha pequena, que saudades...

AMO MUITO VOCÊS DOIS.

quinta-feira, novembro 06, 2003

JOGOS TEMPORARIMAMENTE ENCERRADOS.

Antigo de novo

Um poema feito por mim e Jovany, já postado, mas agora oferecido à Tiana que gostou tanto dele que se identificou.
É sobre mim, mas agora é também sobre essa moça que não me escreveu mais.

A Paradoxo

"Tão cheia de pudor que vive nua"
(Vinícius de Moraes)


Tão colorida que vive nas sombras.
Tão infeliz que vive rindo.
Tão dada que vive devoluta.
Tão linda que tem medo de espelhos.
Tão puta que se desdobra em esquinas.
Tão feminina que age como homem.
Tão menina que já se alucina como velha

A Beduína e o garotinho

Era uma vez uma beduína que vivia em um deserto concreto. Cercada de barracos, ela olhava da varanda de sua casa os passantes.
Um dia, avistou um garotinho negro de uns dois anos de idade. Ele era a criatura mais bela que surgira na face da Terra, aos olhos dessa beduína. O garotinho que tentava acompanhar os passos de sua avó que o arrastava sem perceber seu esforço, parou e começou a olhar para o alto. Avistou a beduína e a seguiu com o olhar enquanto ela caía. Antes que ela chegasse ao chão, o garotinho gritou:
- Vó, olha! uma estrela cadente.

quarta-feira, novembro 05, 2003

Expectativa e literatura

Não estou feliz por ter perdido o romance, mas não estou sofrendo tanto quanto eu poderia estar sofrendo. Sofro por uma criação minha ter ido embora, não porque uma possível carreira literária pode ter sido encerrada, porque ela jamais começaria.
Não estou sendo dramática ao dizer isso, apenas é uma constatação. Não sou boa o bastante e se sou, não tenho amigos o bastante para que um dia eu construa uma carreira literária. Além disso, a minha ficção parece não despertar interesse nem nos meus amigos, que dirá em pessoas que não me conhecem. Enfim, estou numa fase de querer parar de me agarrar às impossibilidades e encarar as possibilidades que a vida tem me apresentado.
Foi difícil começar a fazer uma faculdade, uma luta ainda maior continuar a fazer. Sou uma pessoa que não consegue fazer nada direito (o direito aqui está no sentido de seguir regras, ter uma disciplina...), mas nos meus caminhos tortuosos conquistei algumas coisas e é no que conquistei que quero me apegar.
Não quero criar expectativas mais, não quero ter que adequar meus sonhos o tempo inteiro. Cansei de ter que chorar no final, porque os sentimentos me impediram de alguma coisa. Deixo acontecer e o que a vida me trouxer, está bom. Os meus sonhos me fizeram sofrer demais, as imagens que criei para o meu mundo, a todo momento se mostram deformadas pela realidade.
Nietzsche dizia que "a Arte existe para que a realidade não nos destrua", mas a Arte tem me destruído mais que a realidade, pois percebo que as pessoas prestam muito mais atenção nas coisas que falo sobre mim, do que sobre a minha pseudo literatura.Não falo desse blog, falo de um contexto geral e isso tem me feito querer parar de sonhar.
Quero sofrer por amor, quero chorar por uma queda no ônibus. Não quero sofrer por sonhos vãos de um dia parar de escrever pra mim mesma, não quero chorar por quebras de expectativas vãs...
Agradeço a quem me ofereceu ajuda e aos que ficaram preocupados com o fato de que eu "perdi o gosto pela coisa", achando que estaria infeliz. Acho que sem expectativas não há frustração e certamente eu me sinto livre, ao menos. Daqui um tempo, talvez, mais feliz.

O Menino Experimental disse hoje: "O mundo não precisa de mais um cético" - ele tem razão, mas eu preciso, nesse momento, ser mais cética com relação ao mundo.

Desenho by mim


O livro de Jó

Comecei a ler a aposta entre Deus e o Diabo do livro de Jó, na Bíblia, por conta da mesma aposta, mas feita em Fausto, Goethe.

Depois disso, percebi que mesmo caindo em lugar comum, preciso dizer que Machado de Assis é sem dúvida um dos maiores escritores do mundo!

Já leram o conto "A igreja do diabo", pessoas? Não? O que estão esperando... digita no google "A igreja do Diabo Machado de Assis" e você vai encontrar uma porrada de sites com esse conto e comprovará que um grande escritor é aquele que pega um assunto aparentemente batido e o transforma em algo pra lá de genial!

terça-feira, novembro 04, 2003

Antes de dormir: Menina dos olhos tristes parte II






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...
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Eu já falei que amo o Márcio?

Todo o Cinza



Eu vejo em branco e preto
Queria ver colorido
Mas só vejo em branco e preto
Minha cidade cinza
Urbano em pó
Branco
Fumança em pedra
Preto
Minha cidade cinza
Abriu meus olhos.
Fechou minhas portas
Povoou minha solidão.

segunda-feira, novembro 03, 2003

Pois é...

Perdi meu bonitinho romance.
O HD se matou, o outro HD também. Dois HDs mortos e um formatado e meu romance enterrado junto.
90 páginas do word escritas em 1 ano e meio perdidas pela tecnologia, tal qual no Filme do Woody Allen em que o cara escreve, só tem uma via, e a mina os joga no mar. (Não jogou, publicou ela o livro, mas blz).
Enfim, termina aqui minha carreira literária que nem começou, porque eu não vou escrever outro romance. Vou ser uma prostituta da educação mesmo. Terminar Licenciatura e quem sabe conseguir fazer uma tese meia boca de mestrado.
É... uma coisa me consola: não vou precisar passar pela triste situação de ouvir o "NÃO" dos editores.

Além disso, depois de ler "Fausto Primordial" que Goethe escreveu durante a infância eu percebi que meu livro seria como esse blog: totalmente dispensável!

domingo, novembro 02, 2003

Fama de Putona!

NÃO ADIANTA DE QUALQUER FORMA EU ESCULACHO
FAMA DE PUTONA SÓ PORQUE COMO SEU MACHO!

Tati quebra barraco é o que há!!!
Diz aí Menino Experimental!

Severina Xique Xique

(João Gonçalves/Genival Lacerda)

Quem não conhece Severina Xique Xique,
Que montou uma butique,
Para a vida melhorar,
Pedro Caroço, filho de Zefa Gamela,
Passa o dia na esquina,
Fazendo aceno pra ela.

Ele tá de olho,
É na butique dela,
Ele tá de olho,
É na butique dela.

Antigamente, Severina coitadinha,
Era muito pobrezinha,
Ninguém quis lhe namorar,
Mas hoje em dia só porque tem uma butique,
Pensando em lhe dá trambique,
Pedro quer lhe paquerar.

Ele tá de olho,
É na butique dela,
Ele tá de olho,
É na butique dela.


A Severina, não dá confiança a Pedro,
Eu acho que ela tem medo,
De perder o que arranjou,
Pedro Caroço, é insistente e não desiste,
Na vantagem ele persiste, finge que se apaixonou.

Ele tá de olho,
É na butique dela,
Ele tá de olho,
É na butique dela.

Da série: Sorrisos que eu beijaria




Tá, eu sei... Eu e a torcida do Flamengo e do Corinthians...

sábado, novembro 01, 2003

Comercial de Margarina II

No ritmo, como sempre...

O Edu é uma delícia...
O meu sobrinho é uma delícia...
O meu querido Márcio é uma delícia...
Minha filha Fabi é uma delícia...
A Mara é uma delícia...
A Lica é uma delícia...



MARCELO ANTHONY É UMA DELÍCIA... E QUE DELÍCIA!!!!!

Ele veio sem muita conversa...


... sem muito explicar, mesmo porque ele não sabe falar...

Eu só sei que minha mãe se apaixonou por ele perdidamente... e eu também!

Com vocês Al Pacino.
Pena que a foto está ruim...






A intelectual

Troca o óculos, muda as roupas, te chamam "moderninha" e não adianta...
Começa a ouvir "Tati quebra barraco", conta piada, come hot dog de barraquinha e não adianta...
Valoriza sua "evolução" aumentando o decote, corta o cabelo, sorri mais e não adianta...

É só alguém falar sobre algum livro, filme, movimento político e a bicha se empolga...
Todo mundo arregala os olhos e pensa: Como ela é intelectual...