sábado, dezembro 13, 2003

Amores possíveis...

Ai as possibilidades... as impossibilidades... os amores impossíveis que por alguns momentos se tornam possíveis quando a gente sonha.
E o sonho parece real, parece que dá pra tocar, que se pode pegar.
Mas não pode.
É sonho. É realidade paralela que se cria com gosto de chocolate. Libera o prazer irreal, a sensação, o momento de felicidade instantânea, como suco artificial à venda em supermercado. Tem gosto de fruta, o aroma da fruta, mas não é fruta.
É sonho de amar.
É querer por não querer estar só, mas somente só é que se realiza. Via de mão única, estrada sem curva para chegar mais perto. Presença da ausência que só ausente se aproxima.
É festa que só você participa.
É dançar sozinho, dançando junto.
Parece ser. Nível profundo: quadro semiótico incompleto. É não-ser.
...
..
This is just a sorry lament.


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