quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Se eu fosse Deus a vida bem que melhorava...

Se eu fosse Deus os príncipes e princesas encantados existiram. Eles estariam a mão de quem quisesse se apaixonar e se acaso não fossem o que pensávamos, virariam pizza, ou no meu caso, batatas fritas.
As camas viriam com catapultas e os quartos teriam teto solar. Se não foi bom, só lançar a pessoa pelo teto e assistir o espetáculo.
Todo homem viria com manual de instrução e garantia com tempo indeterminado para troca.
Existiria auto-estima em cápsula.
Os programas de TV aos domingos seriam extintos. Aliás, Domingo seria extinto do calendário.
Fidelidade seria um doce vendido em confeitaria, quem quisesse comprava.
Paixão seria um sentimento só acionado quando apertássemos um botão e pressionando novamente o mesmo botão nos "desapaixonaríamos". Assim, fácil, indolor. Olhou, gostou, aperta o botão e se apaixona. O outro não quis, aperta o botão e "desapaixona!"
Todos os momentos da vida viriam com trilha sonora, assim como nos filmes.
Livros de auto -ajuda jamais existiriam, afinal, se tem auto- estima em cápsula, pra que essas baboseiras.
Não seriam cobradas as passagens de avião. Nem pro Lula, depois que ele virar ex-presidente, afinal, tadinho, vai estar acostumado a viajar...
Chico Buarque faria show sempre. Chico Buarque moraria na minha casa. Chico Buarque seria meu escravo sexual!

hum... pensando bem, eu não saberia ser Deus...

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