domingo, junho 20, 2004

O pai que eu posso ter

Dorme, meu pai, sossegado.
Teu sono eu tenho velado
ainda que não possas saber.

Dorme, meu pai, sossegado
que eu fico aqui do teu lado
até chegar o amanhecer.

Dorme, meu pai, sossegado.
Eu ficarei ao teu lado
a velar o sono
do pai que eu pude ter.

(uma pseudoparódia da música que não sai do repeat do meu aparelho de som.)




Nenhum comentário: