Depus a Máscara
Depus a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha
(Álvaro de Campos)
Esse poema me lembra uma pessoa...
sábado, julho 12, 2003
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário