Para uma amiga
Queria pedir desculpas. A internet tem dessas coisas, às vezes alguém quer falar com você, manda mensagens que você não pode responder, porque tem alguém do seu lado.
Foi isso que aconteceu ontem, meu tio estava do meu lado e eu não pude dar a atenção devida a uma pessoa que, apesar de não saber nada sobre ela, gosto de um jeito que eu jamais saberia explicar.
Ainda escrevo, seja nesse blog, ou nos meus inúmeros arquivos do word, ou mesmo em caderninhos de anotações, porque há um tempo atrás recebi o e-mail dela dizendo que os meus escritos a faziam bem. Já disse Drummond que lutar com palavras é vão. Concordo, mas sempre disse a mim mesma que se os meus versos, ou minha prosa, tocassem alguém que eu jamais vi, ou soubesse quem é, valeria à pena tê-los escrito. E esse e-mail me fez achar que valeu.
Esse poema é um dos meus primeiros, é triste, sou uma dama um tanto triste, fala sobre os meus versos e quero oferecer à Kilvia, já que desde seu e-mail, tornou-se uma das mais freqüêntes destinatárias dos meus escritos:
Triste
Para Kilvia
Meu verso é triste quase um grito
Que se encanta em cantos e simplicidade
Palavras a fingir o que sinto
andando à beira da insanidade
E se mostra em versos a solidão
emana a lágrima e precede o pranto
de uma dor que explode e se faz canto
unindo em partes meu coração
É fogo que aqui dentro arde, pura vida
paixão escondida que por meus dedos corre
razão de um sonho d'alma expandida
num olhar tristonho de alguém que morre.
quinta-feira, setembro 04, 2003
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