domingo, novembro 09, 2003

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À tarde, após o almoço, assistir um dia perfeito e ao findar o sol, a lua mais bela do mundo desponta no horizonte.
O nó, os nós, nós... o assistir do espetáculo da lua que dizem ser branca, mas aparece com tons avermelhados. As histórias de amor da realidade não são completas porque não há uma trilha sonora: pode haver garoinha fina, pode haver lua, encontro inesperado, mas não há aquela música que começa tocar nos filmes, começa baixinho e vai aumentando conforme os amantes juntam seus lábios...
Mesmo em momentos solitários em que a lua se faz companhia, não há essa música que torna tudo mais belo, mais simples e mais fácil de suportar.
Não há música e a cena se faz triste, se faz sem graça, sem expectativa de ponto de virada... não há o ponto de fuga que marca a perspectiva, o enquadramento é ruim, a fotografia, ainda que acompanhada de uma bela lua cheia, não é bem feita. O roteiro inacabado e o diretor, seja lá quem for, nem se preocupa com a edição.
Os que assistem a cena pensam: ainda bem que não paguei por isso...
A atriz pensa: se ao menos eu recebesse um cachê...

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