sexta-feira, outubro 31, 2003

E se meu velho acordasse?

Se do seu sono eterno levantasse e viesse até mim?
O que dizer, o que pensar? Poderia eu com minhas palavras, tão vãs quanto a luta que se faz com elas, expressar o quanto desejei tal momento?
Poderia fingir o sentimento vivido sem parecer fingimento?
Não! Seria como encontrar a felicidade e dali não haver mais motivos ou sentidos para continuar escrevendo.
Se Drummond dissesse que meus escritos valiam qualquer coisa, eles já não valeriam mais nada. Se Drummond dissesse que meus escritos não valiam nada, eles continuariam não valendo.

Bom, pelo menos poderíamos brindar ...





Parabéns, meu velho!

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